Slender teria relação com desaparecimentos na Baixada Santista

O Slender ou "Homem Esguio" em livre tradução, até então era tido como uma lenda urbana, de um homem de braços longos e sem rosto que aparece em florestas ou terrenos despovoados. A única evidência de sua existência são algumas fotos, porque quem o vê diretamente desaparece sem deixar pistas.

Área de incidência do Slender, de acordo com a polícia

Na Baixada Santista, três casos estão deixando as autoridades intrigadas pelas semelhanças entre os acontecimentos e pelo mistério que os encobre. A primeira ocorrência foi na Ilha Caraguatá, em Cubatão.

Foto do suposto Slender na Ilha Caraguatá

Pessoas que visitaram o CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) do bairro, afirmaram ter visto vultos estranhos e escutado sons incomuns. 

Na tarde de uma bucólica segunda-feira, duas amigas, Jenifer, 15,  e Roberta, 16, frequentadoras do local andavam pelas imediações quando perceberam sombras estranhas, Roberta tirou uma foto, enquanto Jenifer o enxergou diretamente, e ao perceberem que um homem vinha em sua direção, as duas então correram. Jenifer não mais foi vista.

Dias depois, usuários de crack pularam o muro do Golf Club do Catiapoã e, segundo relata o único sobrevivente, que não quis se identificar, um homem de terno, sem rosto e com braços longos que pareciam tentáculos apareceu e sumiu diante deles diversas vezes sem nada dizer. 

Os homens entraram em pânico, que só aumentou quando o corpo de um deles foi encontrado pelos demais estrangulado e sem vida. "Daí começou uma correria, estava tudo escuro, não vi mais nada, pulei a cerca e fugi pra rua, acho que só eu sobrevivi, a polícia tem que fazer alguma coisa, a gente só tava fumando nossa pedrinha em paz".

"Humaitrevas"

Nenhum caso, porém, foi mais angustiante que o do Humaitá. Um cinegrafista amador que estava justamente buscando o Slender pela região conseguiu uma imagem na entrada da área continental de São Vicente. 

Régis Oshiro, 27, relata que, a partir de então, ele começou a avistar de seu carro, o Slender em diversas regiões do Humaitá e resolveu pedir ajuda ao pastor João de Oliveira Berni, que chamou a polícia que escoltou o rapaz para um local sigiloso.

O próprio pastor, portando uma lanterna e um crucifixo resolveu andar entre as árvores procurando pelo Slender. "As autoridades não nos protegem, mas temos o sangue de Jesus e vamos derrotar aqueles que querem transformar nosso lar em Humaitrevas". 

Se aventurando sozinho por entre as árvores, Berni relata ter encontrado um papel, logo em seguida a sua lanterna apagou e ele decidiu se evadir. "Eu não tava com medo não, só ia colocar pilha nova e voltar, mas as pessoas não me deixaram!"

Papel encontrado pelo Pastor Berni colado em uma árvore