Maníaco do errorex fantasiado de Bob Esponja ataca ciclista e é preso

Um acontecimento estarrecedor trouxe caos ao cruzamento entre as Avenidas Conselheiro Nébias e Afonso Pena aproximadamente às 16 horas da quinta-feira.

Um homem vestido com uma fantasia de "Bob Esponja", com dois comparsas, fantasiados de "Patrick Estrela" e "Lula Molusco" desceram de um Palio preto fechando a passagem dos veículos pela via, portando um balde de 20 litros de nada menos que corretor líquido, popularmente conhecido como "errorex". 

Os três homens, então partiram para cima de um ciclista que trafegava pela ciclovia e o banharam com o material, assim como sua bicicleta e partiram para a agressão física. "Eles jogaram aquela tinta branca em mim e começaram a me socar e chutar sem falar nada, eu demorei pra entender o que tava acontecendo e perdi a consciência quando bati a cabeça", afirma José Geraldo dos Santos, 56.

A bicicleta de José Geraldo, banhada pelo corretor líquido e amarrada ao poste

Instantes depois, o homem vestido como "Bob Esponja" amarrou a bicicleta a um poste e voltou ao carro onde estavam "Lula Molusco" e "Patrick Estrela". Os populares, contudo, não permitiram que o Pálio partisse e logo a polícia chegou e os prendeu em flagrante.

Os três homens foram identificados pela polícia como Valter Dias Almeida, 18; Agnaldo Martins, 21 e Matheus Juliano, 19. "Eles responderão por agressão, por sujar a via pública e por perturbação da paz e podem pegar até três anos de detenção", afirmou o delegado Daniel Almeida.

Na delegacia, o homem vestido de "Bob Esponja", Valter, disse que em uma madrugada da semana passada, ele e seus amigos receberam a visita de seres vindos de uma nave: "Eles não eram desse planeta, tenho certeza", e estes seres teriam induzido-os de que eles ajudariam as pessoas ao banhá-las com o sagrado líquido da correção divina.  Os seres ainda argumentaram que tinham sido enviados por Deus e que o trio tinha uma missão a cumprir.

Segundo ele, o próprio trio vinha se banhando com vários potes e conseguiram o lote com um CNPJ falso de papelaria, pagando com um cheque sem fundo, motivo pelo qual responderão processo por estelionato.


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