Quiosque do Embaré vendia hamburguer de feto

As polêmicas a respeito do quiosque "Sol e lanches Solimar", aumentaram essa noite, depois que quatro dos funcionários envolvidos com a clínica de abortos prestaram depoimentos macabros revelando como a quadrilha se desfazia dos restos fetais depois de cada aborto.

Ao que tudo indica, Solimar Pereira Neves, o dono do estabelecimento não apenas realizava os abortos na pequena sala impovisada no subterrâneo do quiosque, como também logo após as cirurgias, obrigava seus funcionários a moer os fetos e utilizar a carne triturada para fazer hamburguers. 

Darlan Cunha da Silva, um dos acusados que denunciaram as atrocidades de Solimar P. Neto 

"Ele usava a carne do bebê morto, porque saia de graça, muito melhor que comprar carne(...) Separava alguns órgãos internos como o coração só para ele, e depois mandava alguém bater o resto no liquidificador(...) Eu sei que agora ele vai negar que fazia os hamburguers assim, também, se admitir, não vai sair nunca da cadeia." Esses são trechos do depoimento do entregador de pizzas.

Nessa quinta feira, 16/02, a PM prendeu quadrilha e fechou quiosque que realizava abortos no Embaré.

Muito calmo, o dono do quiosque, afirmou que o entregador se equivocou durante o depoimento e que a verdadeira intenção dele e dos outros funcionários era dizer que ele utilizava baby beef (vitela). "Eu sempre usava baby beef moido, afinal de contas, como todo bom chefe, eu primo pelo paladar dos meus clientes"

Uma ex cliente do quiosque de 19 anos, que terá a sua identidade preservada, cedeu uma entrevista ao nosso jornal e ficou indignada ao saber que a carne dos fetos estava presente no lanche. "Que horror, fazer uma coisa dessas. Cirurgia de aborto, tudo bem, é uma coisa! Inclusive até eu já abortei um filho lá no quiosque, mas fazer hamburguer com os fetos é monstruoso! Esse homem é um doente!(...) O pior de tudo é que eu comia lá todo fim de semana" Afirmou a jovem.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) providenciou alguns exames para a garota, afim de descobrir através do DNA encontrado nas fezes se ela teria comido a carne do próprio feto abortado. Caso o exame resulte positivo, os documentos serão incluídos aos autos do inquérito.