Nova lei obriga alunos de Santos a participar de jogo mortal

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Nos últimos anos os jovens estudantes de escolas públicas da baixada santista tornaram-se cada vez mais rebeldes. Professores de escolas como Luiza Macuco e Canadá, reclamam constantemente dos abusos que sofrem dentro das salas de aula. 

Enquanto isso os diretores das escolas se sentem impotentes ao não poder expulsar os "alunos problema", pois a atual legislação impede que alunos de escolas públicas sejam expulsos por decisão do corpo docente. No entanto essa é uma realidade que parece estar prestes a mudar.

Alunos rebeldes do colégio Antonio Ablas Filho

A pressão dos professores da cidade foi tão grande que o governador Geraldo Alckmin resolveu aprovar uma nova lei, que segundo ele será muito positiva, não só por cumprir uma demanda social, que é a de eliminar a superlotação de alunos nas escolas, mas também por estimular a competitividade individual dos jovens.

Chamado de ATO BR, o programa entrará em vigor a partir de abril de 2012 e consistirá basicamente da seguinte forma: trinta classes do terceiro ano de vários colégios da região serão escolhidas para participar de um jogo. Os alunos serão levados para uma região isolada (na área continental de Santos), onde terão que lutar entre si até a morte, até que reste apenas um.

Para assegurar que os estudantes cumpram as regras, preso ao pescoço, eles usarão um colar metálico especial. Caso o aluno tente tirar-lo, escapar ou quebrar as regras do jogo esse colar explodirá.

Com de tecnologia japonesa, o pequeno colar pode destruir veias e a artérias, causando rapidamente a morte

No início do jogo cada estudante receberá, uma arma aleatória, que pode ir desde uma uma pequena faca, uma tampa de panela ou um GPS que mostra a localização dos outros colares, até armas poderosas como uma AK-47.

Os alunos receberão também um kit de sobrevivência básico e haverá limite de tempo, ou seja: a cada 24 horas alguém deverá morrer, caso se passe 24 horas sem nenhuma baixa, todos os colares explodirão. No entanto não há um limite de dias pré determinado.

Estudiosos da área da educação acreditam que esse programa de sobrevivência seja um pouco exagerado e impiedoso. Porém o governador nega qualquer exageirismo e ainda finalizou dizendo que graças a sua atuação na educação o número de notas baixas no próximo ENEM será muito menor.