Esqueleto de sereia é encontrado na praia do Gonzaga

Esqueleto de sereia encontrado no Gonzaga
O Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa anunciou hoje pela manhã em discurso oficial que há cerca de um mês foi encontrado um esqueleto de sereia na praia do Gonzaga.

Ele se desculpou por ter mantido o assunto em sigilo por tanto tempo e por ter desmentido todas as especulações sobre o assunto que foram levantadas por supostas testemunhas nas últimas semanas. "Nossos biólogos e médicos estavam fazendo análises, não queríamos anunciar até termos certeza que não era uma fraude", justificou o prefeito.

Sereias sempre fizeram parte de lendas fantásticas
Principais opositores do governo municipal, o PT lançou uma nota dizendo que a administração tucana não é transparente e coloca a população em risco. Ana Andrade, da Associação dos Moradores da Orla tem a mesma opinião e esbravejou na câmara dos vereadores que "o governo e a imprensa marrom não se importam com a saúde do povo, pode ter outros desse monstro marítimo chamado convenientemente de 'sereia' na nossa praia! E se alguém for atacado, como fica?"

A sereia de verdade não lembra em nada a da Disney
Nem todo mundo ficou "na escama"

Estudiosos da América Latina inteira já procuraram a prefeitura para conhecer o esqueleto, com destaque para o chileno Nelson Tello, que afirma já ter conhecido outros espécimes no Oceano Pacífico, mas que nunca se soube de nenhum vivo. "É possível que seja uma espécie que existiu pelos mares do mundo todo, mas que foi extinta há séculos, por isso diferentes mitologias que sequer tinham contato coincidem ao falar de um ser que é metade peixe e metade humano", arrisca o chileno.

O famoso esquema de Tello sobre o corpo da sereia
Tello criou o esquema anatômico mais famoso que se tem notícia sobre o organismo de uma sereia. "Novas descobertas com esse esqueleto do Oceano Atlântico podem colocar em cheque algumas das nossas ideias sobre a saúde da sereia", admite.

Garota é enterrada viva na praia de Santos

Na manhã desta quarta-feira, 30, a polícia encontrou o cadáver de Alison di Laurentis, 15, que foi enterrada ainda com vida, depois de ter sido atingida com algum objeto que a autópsia aponta que pode ser uma pá por volta das 4 horas da madrugada. O corpo foi encontrado próximo ao canal 6.

Alison di Laurentis, 15, enterrada viva,
morreu asfixiada
A garota morava com os pais e o irmão mais velho na Ponta da Praia. De acordo com um vizinho que não quis se identificar, Alison envolveu-se em um incidente semanas atrás. "Eu a vi, ela e uns amigos jogaram uma bombinha numa garagem aqui do prédio e fugiram quando viram que havia alguém dentro, ela era uma delinquente! Não é porque morreu que virou santa".

As amigas de Alison, por outro lado, estavam transtornadas: "Ela era minha melhor amiga, não faria mal a ninguém.  Estas pessoas maldosas a acusam porque ela não pode mais se defender.Tudo que queremos agora é justiça e paz", disse uma amiga da vítima, chamada Hanna.

Polícia tem pistas

A praia de Santos de madrugada
pode ser muito perigosa
A polícia tem alguns suspeitos, mas ainda não descobriu ao certo como Alison foi parar na cena do crime e quem a matou. A maior pista que os policiais possuem até o momento são alguns vídeos feitos por um dos vizinhos de Alison, Ian, que foram apreendidos depois de uma denuncia anônima.

Nestes vídeos, colocados estrategicamente perto da janela do quarto de Alison, é possível vê-la conversando com amigas e até trocando de roupa, sem saber que estavam sendo filmadas. Ian não conseguiu explicar porque tem esses vídeos, preferindo o silêncio, que foi rompido por sua namorada:

"Ian não é nenhum criminoso. Filmava os vizinhos, isso é errado, tudo bem, mas não quer dizer que seria capaz de matar alguém. Minha mãe é advogada e logo vamos resolver isso", dizia em tom furioso Melissa.

A presidenta da Associação dos Moradores da Orla, Ana Andrade nos emitiu seu parecer sobre o caso por e-mail:

"Santos é uma cidade insegura. A praia à noite é muito escura e agora é capaz que nunca saibamos quem matou Alison di Laurentis. Se o criminoso eliminou as evidências e sem testemunhas, é mais um caso de impunidade nesta terra sem lei.  - A."